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Livros lidos em 2020

Livros lidos em 2020 ( Em [ 💖] estão todos que eu amei muito, os outros eu só amei. Poucos eu não gostei, mas aprendi com todos). Eu, Elton John Mulheres não são chatas, mulheres estão exaustas - Ruth Manus 💖 A máquina de fazer espanhóis - Valter Hugo Mãe A vida secreta das árvores - Peter Wohlleben Such a fun age - Kiley Reid Educação e libertação - Angela Davis Sobre os ossos dos mortos Olga Tokarczuc Eu sei por que o pássaro canta na gaiola - Maya Angelou  💖 Do Universo à  jabuticaba - Rubem Alves Abc de Fernando Pessoa A bela e a fera - Gabrielle de Villeneuve Nu, de botas - Antonio Prata  💖 Trinta e poucos - Antonio Prata Contos do pássaro encantado - Rubem Alves Teto para dois - Beth O'leary  💖 Pimentas - Rubem Alves Mais forte do que nunca - Brené Brown As mais belas coisas do mundo - Valter Hugo Mãe  💖 A casa dos espíritos - Isabel Allende Um carinho na alma - Bráulio Bessa Anne de Green Gables - L. M. Montgomery Da tranquilidade da alma, da vida retirada e da felicid

Querida Clarice,

Querida Clarice, que festança que foi o dia de hoje dia de celebrar os teus anos de existência cem anos sim, você continua viva nas palavras-presentes que você nos deixou nos arrepios que você ainda causa nas inspirações que você provoca nos sentimentos que você espalha ainda me pergunto, como pode alguém que não me conheceu me conhecer tão bem e quanto mais eu te conheço melhor eu me conheço como me alegra celebrar teu dia com tantas pessoas que também te amam e te admiram ver a força das tuas palavras sendo semeadas por aí você é semente de possibilidades e as tuas palavras me florescem receba meu abraço aonde você estiver (e você está em todas nós) Por Bruna Berger Roisenberg
Ontem a Ana Holanda começou em seu perfil no Instagram (@anaholandaoficial) uma série de vídeos que nos convidam a escrever cartas. Cartas à mão. A primeira proposta foi escrever uma carta para nós mesmos. Transcrevo aqui minha carta: Querida Bruna, Te escrevo hoje à mão, que é para descobrir o ritmo da minha letra. Também, para experimentar o tempo em que meu corpo leva para traduzir os pensamentos em movimentos. Essa última frase mudou pelo menos 3 vezes na minha cabeça enquanto eu escrevia. Esta também. Te escrevo hoje à caneta, que é para sentir a permanência das minhas ações. No digital é possível apagar e escrever 1000x. Aqui não. Tomo mais cuidado com o que vou escrever. E os erros não se apagam. Ficam aqui, registrados em rasuras. Que metáfora para a vida, né? Já está escrito permanentemente neste papel. E não volta mais. A vida não tem "backspace". Sabe, Bruna, eu sinto que isto é tão importante. Valoriza os momentos vividos, que não têm volta. Minha querida, vive me